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Imaginar para Acessar o Futuro.

Para uma pessoa que estuda futuros — e que sempre teve esse olhar de ir além, pensar diferente e enxergar o improvável — poder estar presente ao lado do “pai do foresight”, Peter Bishop, em dois momentos distintos e para públicos tão diversos, é um mergulho de aprendizado profundo.


Aprender sempre mais, confirmar que não estamos na contramão, e perceber que uma de nossas grandes inspirações também pensa assim, é um desses sinais de que estamos no caminho certo.


Em São Paulo, Peter trouxe reflexões potentes sobre o que significa ensinar, aprender e viver em tempos de incerteza. Compartilho aqui com vocês alguns destes insights.


Falamos sobre alfabetização para futuros — a capacidade de imaginar, criar e agir no presente a partir das possibilidades que desejamos ver acontecer.

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Uma competência essencial para organizações que querem se manter relevantes, capazes de antecipar mudanças, inovar com propósito e cultivar uma mentalidade adaptativa em tempos de incerteza.


Mas há desafios.


Vivemos na cultura do curto prazo, e aprender uma nova forma de liderar — que acolhe perguntas sem respostas — exige coragem.


O que nos trouxe até aqui não nos levará adiante.


A educação precisa voltar a ser o espaço onde a imaginação floresce, não onde ela se retrai.


Peter trouxe dados que ecoam com força: um aumento de 1.500% nos distúrbios psíquicos entre jovens, segundo o SUS.


Um sintoma claro da “futurofobia” — o medo do amanhã e a queda da imaginação coletiva.


Quando o futuro deixa de inspirar esperança, ele se transforma em ameaça.


Ainda assim, há caminhos possíveis.


Pensar futuros é regenerar nossa relação conosco e com o mundo.


É reconhecer que “enquanto eu sonhar, eu viverei”.


É plantar no aqui e agora para que as próximas gerações possam viver melhor.


É ancestralidade em ação, porque tudo o que existe hoje um dia foi imaginação do ontem.


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E, como disse @Malu Criar, uma jovem de 17 anos que já é futurista e atua por futuros regenerativos. Sigam, ela está anos luz de todos nós.


“O futuro não é herdado pela juventude — ele é parceiro.”


O futuro não é um território fixo, mas um campo de possibilidades.


Para florescer, o imaginário social precisa de espaço, tempo e propósito.


Como dizia Jim Dator, “a ideia que não chega perto do absurdo provavelmente não serve para o futuro”.


E, pelas bordas, novas ideias já estão hackeando o sistema, abrindo espaço para futuros mais humanos, sustentáveis e democráticos.


Porque, no fim, imaginar é um ato político e vital.


E cultivar consciência de futuros é o primeiro passo para transformá-los em realidade.


E aí ? Como está a sua capacidade de imaginar ? Mind set flexível é vital para sobrevivência, vocês ainda vivem correndo atrás da meta e copiando o mercado ?? que tal deixar de reagir ao que virá e liderar o futuro ?

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